Lego - Possibilidades de construção somente limitadas pela sua imaginação. Nenhum outro brinquedo foi tão divertido quanto esse. Sempre ganhava nem que um minúsculo leguinho; montava, brincava, desmontava, misturava com um monte de outras peças e montava algo completamente novo. Assim que era legal. Ainda hoje tenho meus próprios projetos ainda montados, tomando pó, mas ainda aqui.
Cartoon Network - Ou talvez fosse melhor dizer Cartoon Cartoons. Quando assinaram TV a cabo em casa (quando era pequeno) um mundo novo de desenhos se abriu diante de mim. E os melhores eram os Cartoon Cartoons: Dexter, A Vaca e o Frango, Johnny Bravo...
SNES - Mesmo não tendo sido meu primeiro video game, foi meu Primeiro video game. Todo sábado ia com meu pai até a videolocadora e alugava alguma coisa pra jogar no fim de semana. Meu preferido era o Donkey Kong Country 3, que nunca acabei - a parte da ostra gigante era muito difícil. Mas o mais legal era jogar em dupla com meu irmão, eu preferia a Dixie.
Tintim - Talvez até fosse melhor colocar a TV Cultura em vez de Tintim, por tuto que eu assistia ali mesmo depois da TV a cabo. Mas Tintim é um clássico da minha infância. Tinha de assistir todo dia, assim como muitos outros programas da cultura: Beakman, Glub-Glub, *Rá-Tim-Bum e os documentários sobre o reino animal com apresentador de voz poderosa que me deixavam com sono. Quando menor, tinha medo do episódio das 7 Bolas de Cristal de Tintim. Era de arrepiar uma criancinha, mas assistia mesmo assim.
Parquinho - Domingo era dia de ir no parquinho (Centro Esportivo de Pirituba), subir no trepa-trepa (eu demorei muito até conseguir ir até o topo, tinha medo de altura e ainda tenho), descer no escorregador (sempre tinha um monte de outras crianças pra descer também - não gostava nada daquilo), brincar na gangorra, balançar no balanço (sempre mais alto, para o azar do braço de meu pai) e ter contato direto com a aceleração centrífuga ao rodar loucamente do gira-gira (minhas mãos até doíam). Depois ia tomar um guaraná no Bar do Raul (um dos mais antigos moradores do bairro na época).
Não vou há muito no parquinho, Raul morreu, agora, no lugar do bar, tem uma farmácia 24h.
Dragon Ball - Ficava a semana inteira esperando pra ver um episódio no Sábado Animado e a promessa de ação ficava pro sábado seguinte... Mas era legal, legal.
Descobri que tem 3 temas de abertura e o de que me lembro mais nostalgicamente é o segundo, quando quase todo mundo lembra mais do primeiro. Ou será o contrário?
Atlas - Sempre pegava um livro na estante pra folhear e olhar as figuras (não tinha paciência pra ler). A coleção Jovem Cientista era ótima, cheia de figuras coloridas sobre tudo: futuro, fundo do mar, estrelas, trens, carros, motos... Mas meus preferidos eram os atlas. Ficava olhando pro mundo durante minutos (para uma criança isso é muito tempo). Eu, como toda criança, percebi que a América do Sul se encaixava na África (você não percebia?) e, assim, descobri a deriva continental. Tudo bem que também achava que o contorno na América do Sul era parecido com o do Brasil, que era quase idêntico ao da Bahia - havia alguma relação entre eles?! Uhm... Não.
Discovery Channel - Eu já assistia os documentários da Cultura, mas quando eu tive o Discovery Channel, nossa! Nova, Discovery Magazine, Além do ano 2000, Tudo Sobre:, Paleomundo, Equinócio... Fantástico!
Chocolate Surpresa - Meu pai, quando chegava do trabalho (prefiro serviço, era como diziam em casa), sempre me trazia um chocolate, e o meu preferido era o Surpresa. Eu comia o chocolate em baixo relevo de animal e ainda ganhava uma figurinha! Genial! Ainda tenho muitas figurinhas em casa, as de dinossauros são minhas preferidas. Nunca completei um álbum.
Muitas coisas ficaram de fora em detrimento de outras mais importantes ou eu não tinha fotos delas no PC para colocar. É o caso dos meus cachorros, Tuca e Bubu, já mortos e dos meus avós, que me criaram enquanto meus pais trabalhavam e ainda estão aqui.
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